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segunda-feira, 15 de maio de 2017

A conspiração de 1817

Após as invasões francesas, a situação económica em Portugal era de uma gravidade extrema.

Portugal ficou numa situação muito crítica, pois ele estivera envolvido em diversas guerras o que provocou um enorme desgaste nos vários setores da economia (comércio, agricultura e indústria). Portugal ficou mais pobre.

A família real encontrava-se no Brasil. O príncipe regente D. João quando chegou ao Brasil anunciou a abertura dos portos brasileiros ao comércio das nações (1808).

O rei D. João IV foi aclamado, no Rio de Janeiro, Rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve, não demonstrando vontade de voltar para Portugal.

Quem tinha o predomínio politico e militar em Portugal era o general William Beresford, também marechal-chefe do exército português. Os oficiais britânicos ocupavam os postos mais altos e os oficiais portugueses não encaravam bem a situação.

Em Lisboa formou-se o “Supremo Conselho Regenerador de Portugal e Algarve”, que integrava os oficiais do exército e maçons (elementos de uma sociedade secreta – a Maçonaria), com o objetivo de expulsar os britânicos do controlo militar de Portugal, assim promovendo a “salvação da independência” da pátria.

Em Maio de 1817,a sua repressão conduziu à prisão de muitos suspeitos, entre os quais, o general Gomes Freire de Andrade, acusado de ser o líder da conspiração contra a monarquia de D. João VI.

Beresford entregou toda a documentação que possui ao Marques de Borba, Governador presidente do conselho de regência por intermédio de D.Miguel Pereira Forjaz.

Em outubro de 1817, o tribunal considerou culpados de traição à pátria e sentenciou à morte, por enforcamento, doze acusados. A sua execução teve lugar no dia 18, no Campo de Santana (hoje Campo dos Mártires da Pátria).



O general Gomes Freire de Andrade foi executado na mesma data, no Forte de São Julião da Barra.

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